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Conclusão

Procuramos descrever, sem nenhuma pretensão de acabar, ou de esgotar, alguns fatos vivenciados por Pe. Ângelo, ao longo de sua vida missionária.
Observamos que seu viver se fez doação, foi partilha. Como Maria, que se despojou de todos os humanos projetos para cooperar com o plano salvífico do Pai, Pe. Ângelo também procurou fazer da vontade de Deus seu paraíso.
Sem a perfeição de Maria, foi um sacerdote que, com certeza, teve falhas, cometeu erros. Mas, diante dos atos que realizou, e do amor colocado em cada gesto, ou ação, somos levados a dizer que Pe. Ângelo em toda a sua trajetória, viveu o Evangelho, fazendo-se luz, sal.
Sua vida foi, portanto, modelar, um dom de Deus, uma riqueza para a Igreja, corpo de Cristo que se perpetua na história, através de sua própria vida.
Sua memória tem que ser resgatada. Temos que narrá-la, não para deleite daqueles que o amaram, mas para a glória Daquele que o criou, formou-o e o modelou, a fim de que se tornasse entre nós sinal de Sua presença e de Seu amor.
A memória de vida de Pe. Ângelo, com certeza, é uma história que vivifica, consola, conforta, reacende a fé, aquece o amor, anima a caridade, fortalece a alma, alegra o coração. E a história de sua vida se insere no contexto da obra missionária comboniana, sobretudo no Brasil. No Maranhão, em 2002, essa obra completará 50 anos de vida.
É meio século de trabalhos, de lutas, de sacrifícios, marcados por elevado ardor missionário que fizera dos homens desses sertões uma pessoa mais firme na fé e mais livre dos grilhões de tudo aquilo contrário à verdadeira vida.
Deixem-nos concluir plagiando Madre Tereza de Calcutá, para dizer que a ação missionária de Pe. Ângelo pode ter sido uma gota no oceano da missão comboniana. Mas, sem ela, esse oceano seria menor.


Maria do Socorro Coelho Cabral. Pe. Ângelo La Salandra, Uma Vida, Uma Missão.

Balsas,7/12/2001.

 

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